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Brilhante =)
Ainda não.
Mas ao menos não se desbroncou a toda a gente que ...
Parabéns e muitas felicidades.Eu também sou irmã m...
Lindo!Bom fim de semana
Não podia deixar de falar no assunto destes últimos dias.
Sexta-feira 13... uma verdadeira sexta-feira 13 não só para aquelas pessoas, mas para toda a Europa. Nessa noite tive pesadelos: um avião caía em frente à minha casa, eu fugia de pedaços de hélices que tinham voado.
Sábado de manhã: tv nas notícias. O pirralho pediu para ver o dvd dos Caricas. Ainda bem. Eu dancei com ele para esquecer o assunto, mas não conseguia... as lágrimas fugiam-me. A coisa bateu-me mesmo forte.
A pensar naquela gente que saiu para se divertir e acabou por entrar num filme de terror que de ficção não tinha nada.
A pensar naquela gente que ao fugir tropeçava em corpos e chapinhava em poças de sangue.
A pensar naquela gente que possivelmente se fingiu de morta.
A pensar naquela gente que nunca mais se vai esquecer do que viveu.
Podiamos ter sido nós.
Podia ter sido o nosso pai, marido e sogro que só saíram para ir ver um jogo de futebol.
Podiam ter sido os nossos primos que foram só assistir a um concerto.
Podiam ter sido os nossos pais que saíram para jantar fora.
A rapariga portuguesa era da minha terra. Não a conhecia, mas era da minha terra porra!
Malvados cabrões... se gostam de brincar às bombas e aos tiros, que brinquem entre eles! Cabrões malvados que ardam no inferno se é que isso existe!
Será que vieram mesmo 4 mil cabrões no meio dos refugiados? É isto que acontece aos bons samaritanos? Gosto de pensar que não. Espero que não.
Ainda na segunda-feira o miúdo voltou para o infantário depois de ter estado doente e desde ontem que já o vejo com ranhoca outra vez pá! Qual infantário... deviam alterar o nome para infetário!
Das duas uma: ou no meio de tanta pequenada há sempre um que está constipado e ele apanha logo o bicho ou então ele apanha frio. Hoje até foi com mais uma camisola, mas transpirou...
Hoje adormeceu mais rápido do que o normal na hora da sesta... espero bem que seja apenas cansaço porque da última vez que adormeceu depressa ficou uma semana e meia em casa!
Votos de bom fim de semana desta mãe stressada.
Há uma mão cheia de dias que não passa mais de 15 minutos comigo nem com o filho.
O filho pede-lhe várias vezes para brincar. A 'brincadeira' não dura mais que 5 minutos seguidos, é sempre interrompida com algum toque do telemóvel ou do pc que é sempre mais importante... e no tempo em que está com o filho, o corpo está presente mas a cabeça não.
Hoje chegou um brinquedo novo: uma bicicleta, pois as que ele tem não lhe chegam (com a promessa de que se vai desfazer de uma delas). O sr. da SEUR nem teve tempo de tocar à campaínha. Saiu logo para montar a bicicleta e dar uma voltinha. Voltou para casa 4 horas depois. E nunca tem meia hora por dia para estar com o filho (já nem falo de mim, porque isso é o mal menor). Chegou a tempo de dar um beijo de boa noite ao filho, foi jantar e voltou para o pc.
E é isto. Fico chateada (para não dizer outra coisa), pois claro que fico chateada.
Já em casa, disse que não queria ir. Ao chegar, entrámos, dissemos bom dia, coloquei a mochila no cabide, pedi um beijo, dei-lhe outro e disse-lhe até logo. Foi a despedida mais rápida até hoje. Ficou. Eu entrei no carro de lágrima no canto do olho... fiquei com a sensação de que ele ia chorar.
Não me enganei. Quando o fui buscar, disseram que chorou um bocadinho, mas depois ficou bem e esteve sempre bem.
Nunca pensei que fosse tão difícil. Pelo menos para mim estar a ser. Sim, sou uma mãe chorona e o nó na garganta teima em não desatar. Por vezes, penso se estou a fazer o correto. No fundo, sei que sim, que vai fazer-lhe bem. Mas por vezes só me apetece mantê-lo debaixo da asa.
Mais uma vez: foi horrível.
Saiu bem de casa, com vontade de ir para o infantário. Chegou e começou a fazer beicinho... desatou a chorar, não queria ficar, queria que eu ficasse ali a ver... eu não me aguentei, chorei também. Eu sei que é pior, mas não aguentei mesmo. Eu disse-lhe que ia levar o pai ao trabalho e que já voltava. Ele aceitou e acalmou-se. Eu fui embora. Recuso-me a virar costas com ele a chorar.
Cheguei ao carro e chorei ainda mais. Só me apetecia ir buscá-lo. O meu coração pesava 50 kg e estava do tamanho de uma ervilha.
Meia hora depois, ligou-me a educadora: ele estava bem, a comer melancia todo satisfeito. Alívio. Nova avalanche de torneira aberta.
Quando o fui buscar, estavam a ver um filme. Olhou para a porta e correu para mim. Estava feliz. O meu menino estava feliz! Disseram que ele não chorou mais, que esteve sempre bem e almoçou bem. E o meu coração voltou a ficar enorme.
Se podia continuar a correr bem? Poder podia, mas não era a mesma coisa.
Sinto-me a pior mãe do mundo.
Ontem ficou bem. Avisei-as que ele tinha acordado de madrugada, para ficaram preparadas para birras ao final da manhã. Perto do meio-dia, ligaram para o ir buscar mais cedo porque estava cheio de sono. Quando cheguei, estava ao colo da educadora num pranto. Veio para o meu colo, acalmou-se e começou a sorrir. Tinha sono, queria o mimo da mãe. Não almoçou nada. Viemos para casa, ficou bem disposto e sem eu perguntar, ele disse: "gostei do infantário, mãe, quero ir outra vez".
Hoje ficou igualmente bem. Mas antes de sair, ouvi-o chorar. Queria ficar a brincar no jardim, mas não podia. Vim para casa de coração apertado e de lágrimas nos olhos.
Mensagem da educadora às 11h, a dizer que ele estava triste, para o ir buscar ao meio-dia. Cheguei e vi uma imagem que não me vai sair da cabeça tão cedo: no refeitório, os amigos a almoçar e ele sentado a um canto, de chucha e olhar triste. Não quis comer. Viu-me e veio até mim, eu desatei a chorar. Não consigo esquecer aquela imagem. Sinto-me a pior mãe do mundo.
A educadora diz que ele passou a manhã no colo delas, nem quis brincar no jardim. Só pedia a mãe. Ainda lhe mediram a febre. Quando a educadora estava a mandar-me a mensagem, ele perguntou se era para a mãe. Passou a manhã assim: colo e a pedir a mãe. A educadora diz que é normal: já passou a novidade, tem de ser aos poucos.
Ele diz que quer voltar. Ainda bem.
Tenho o coração despedaçado. Está a ser o desafio mais difícil da minha vida.
Ainda bem que amanhã é fim de semana... não sei se amanhã seria capaz de o lá deixar, depois da imagem de hoje.
Quanto à pele, está pior. As borbulhas são minúsculas, vermelhas e já estão pelo corpo todo. Daqui a umas horas vamos a uma consulta de dermatologia.
Amanhã começa um novo ano. Não, não estou maluca, eu sei que amanhã não é 1 de janeiro. Mas, conforme li num blog que agora a memória me falha, em setembro começa um novo ano: novos horários, novas rotinas, novos hábitos, novas aventuras.
O fim do verão já se faz notar. Não gosto do inverno, nunca gostei. Mas estou pronta para abraçar o que aí vem. Vou também dar uma volta a esta casa: destralhar, redecorar, reciclar, destralhar e redecorar (já para não falar de limpezas a fundo, que só de pensar apetece-me fugir!). Por isso, venham daí recomendações de blogs/sites com DIY's.
Bom ano para vocês também!
Falta uma semana. Uma semana para começarmos uma nova vida, um novo ciclo. Pelo menos é isso que eu sinto.
Daqui a uma semana, o meu filho vai para o infantário. Como já disse aqui, é apenas a meio tempo, mas começo a ficar com dores de barriga. Se já tive dias em que me senti desejosa que ele fosse (dias de birra... dele e minhas), a verdade é que nos últimos dias tem-me dado para o sentimento. Só de pensar fico com um nó na garganta. Tenho medo que ele não goste (tem bom remédio, volta para junto de mim!), mas tenho principalmente medo que algum menino lhe faça mal. Tenho medo, ponto.
O pai está de férias esta semana. Aproveitámos para visitar infantários. O combinado foi que ele iria para o infantário quando tivesse 3 anos. Vai em meio tempo.
Não estou preparada.
Tenho receio:
Que as educadoras não percebam o que ele quer e que seja importante para ele.
Que algum menino o empurre. (eu sei que vai acontecer)
Que algum menino o magoe de alguma forma e que isso lhe fique marcado.
Que ele ande sempre doente.
Que se esqueçam de uma porta de segurança aberta e ele caia pelas escadas.
Que ele aprenda a fazer (mais) birras das feias.
Que ele se magoe e fique chateado comigo por eu não estar lá para lhe dar um beijinho no dói-dói.
Que goste mais da educadora/auxiliar do que de mim.
O meu lado racional diz-me que até vou gostar de ter as manhãs só para mim... Mas o meu lado emocional é mais forte: vai custar-me ficar sozinha, a ouvir o silêncio e com o chão da sala sem brinquedos. Não estou preparada.
Qual foi a reação dele nas visitas? Não poderia ter sido melhor: ficou a brincar com os meninos enquanto nós falávamos com as responsáveis.
Não vai ser fácil para mim. Mas vai ser bom para ele. Pelo menos assim espero.
Há pouco, pensei: "não consegui ver a reportagem das cesarianas, a ver se me lembro de ver quando ele for dormir a sesta". E agora leio isto.
Gosto do meu país, sou daquelas pessoas incapazes de emigrar, não gosto que falem mal de nós e do que é nosso... mas há coisas que me desiludem... e o futebol ser mais importante do que assuntos relacionados com maternidade é uma delas!
Brilhante =)
Ainda não.
Mas ao menos não se desbroncou a toda a gente que ...
Parabéns e muitas felicidades.Eu também sou irmã m...
Lindo!Bom fim de semana